domingo, 13 de fevereiro de 2011

Na noite em que (quase) peguei o ônibus

É comum um simples mortal como eu, chegar à parada de ônibus sempre 15 minutos antes do ínicio de um dia de aula. Nesse dia que descreverei, porém, tomei um belo surto de raiva. Estava eu, pensando nas inúmeras tarefas que tinha para terminar naquele dia (trabalhos, contas, almoço, encher o saco da Sharon, etc) e meu ônibus se aproximava. Como de costume, educadamente e com um sorriso (de Zé Mané) estapando no rosto, fiz sinal ao motorista. Este (energumeno, barbeiro, filho de uma "senhora") senhor, fez o favor de parar o seu veículo a nada menos que 20 metros de distância da parada. Lembram do meu sorriso convidativo? Pois então, simplesmente desapareceu e o rosto de um insatisfeito e corinthiano (nada contra, risos) surgiu. Caminhei friamente até a porta do ônibus e, quando estava prestes a subir, o belo senhor (para não elogiá-lo de outra forma) deu arranque e eu fiquei com cara de Justin Bieber perdendo o grammy para Esperanza Spalding (aposto minha unha encravada que vocês nem sabem de quem se trata essa fulana aí). Continui ali, parado, e pouco a pouco virei o rosto de um lado a outro e, para minha sorte, não haviam pessoas na parada e nem ao redor (ufa!). Pelo menos, naquele momento, eu não precisaria procurar por qualquer buraco para fazer o papel do avestruz.
Passado isso tive uma ideia: atravessei a rua, pois sabia que o ônibus daria a volta. Esperei o mesmo motorista, no mesmo ônibus passar pela parada e fiz sinal novamente. Ele parou! Subi calma e friamente, e perguntei: "Com licença, o senhor sabe me dizer onde fica a Kitty?". O motorista sem entender, pergunta: "Kitty? Não! O que é Kitty?". Abri um sorriso e respondi: "A Kitty pariu! Seu FDP, você não viu que eu estava prestes a subir nessa lata com 4 rodas? Já anotei sua placa, seu animal, e com certeza irei lhe denunciar!"
Bem, garanto que ofensas não importam agora. Mas desci do ônibus antes que ele me fizesse de refém e me jogasse do veículo em movimento. E para minha maior surpresa, uma maioria significativa de passageiros aplaudiu!
Portante, caros leitores, aprendam duas coisas nessas situações: nunca passem por um vexame desses quando a parada de ônibus estiver lotada; segundo: tentem nunca passar por isso.
Abraços e até a próxima

Um comentário:

  1. A-DO-REI HAHAHA. Muito geniaaaaal, só não entendi porque você conjuga o verbo na primeira pessoa ora no masculino ora no feminino... Mas enfim, parabéns hahaha

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